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Cientistas do Laboratório de Biomimética da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, fizeram vídeos de testes com robôs voadores que conseguem pousar em paredes com suas garras, revelou o blog Botjunkie nesta segunda-feira (26).
Futuros microveículos aéreos capazes de aterrissar em edifícios podem aproveitar a oportunidade para recarregar as baterias ou simplesmente se abrigar do mau tempo.
Esses robôs poderiam também aterrissar na vertical e rastejar até uma janela para observar melhor ou para simplesmente esperar e vigiar uma área por dias ou até por semanas.
O robô dos pesquisadores de Stanford se aproxima da parede em velocidade máxima, entre 28,97 km/h a 35,41 km/h. Depois, ele se lança para cima para posicionar sua barriga em direção à parede e diminui sua velocidade de aproximação para menos de 11,27 km/h.
As pernas de aterrissagem do robô consistem em uma espécie de tíbia (o maior e mais interno dos dois ossos da perna) de fibra de carbono de um fêmur de madeira com uma espuma de uretano.
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Cada perna possui “dedos” com garras de aço para se segurarem na parede. A suspensão da perna garante que o robô não ricocheteie e que a gravidade ajude as garras de aço a se firmarem na superfície.
A decolagem é mais fácil: é uma questão de acelerar e de retrair as garras. Mas os pesquisadores ainda precisam encarar desafios, como ajustar o sistema de suspensão para que o robô não continue se movimentando ao tentar aterrissar na parede.
As garras também podem falhar ao segurar a superfície se o robô calcular mal a aproximação e se for lançado para cima antes da hora ou tarde demais.
Os problemas de controle não são poucos, mas serão os próximos desafios dos pesquisadores de Stanford.
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