duas horas, na tarde esta terça-feira (22), a Executiva do PSB de Brasília decidiu expulsar o deputado Rogério Ulysses, supostamente envolvido no esquema de distribuição de propina a parlamentares da base aliada do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido).
Ulysses é um dos integrantes da Câmara Legislativa citados no inquérito da Operação Caixa de Pandora, que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O escândalo do mensalão do DEM de Brasília envolve, além do governador Arruda e deputados distritais da base aliada, o vice, Paulo Octávio (DEM), secretários do governo e empresários.
Para evitar a expulsão, Ulysses apresentou ao colegiado do partido uma peça de defesa com cerca de mil páginas. O calhamaço é composto de cópias de extratos bancários, além de documentos fiscais e telefônicos referentes ao período de 2005 a 2009. Ele ainda fez sua defesa pessoalmente aos integrantes da executiva que, por unanimidade, decidiram tirá-lo da sigla.
Com a expulsão, Ulysses está legalmente impedido de concorrer à reeleição nas eleições de outubro de 2010, já que o prazo para filiação partidária acabou. Ao final da reunião, Ulysses disse que vai tentar recorrer da decisão à Executiva Nacional do PSB.
Dinheiro na meia
Nesta quarta-feira (23) será a vez da Executiva do DEM em Brasília se reunir para decidir o futuro político do presidente licenciado da Câmara Distrital, Leonardo Prudente, que ficou famoso pelas imagens em que aparece colocando maços de dinheiro nas meias. Em entrevista, Prudente justificou o ato dizendo que não usava pasta e que o dinheiro teria sido colocado nas meias "por segurança".
O prazo para Prudente apresentar sua defesa ao partido termina 18h desta quarta. Os integrantes do DEM devem analisar o caso ainda nesta semana.
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