segunda-feira, 1 de março de 2010

Cientistas religam a maior máquina do mundo Equipamento vai atingir sua velocidade máxima em algumas semanas


Aparelho vai provocar novas colisões de partículas com velocidade
máxima para simular segredos sobre o Universo

Após uma curta pausa, os feixes de partículas voltaram a circular na maior máquina, o Grande Colisor de Hádrons (LHC), enterrada a mais de 100 m sob a terra entre França e a Suíça. O equipamento deve alcançar sua velocidade máxima dentro de duas a quatro semanas, de acordo com informações de Barbara Warmbein, porta-voz da Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN), divulgadas nesta segunda-feira (1º).

- Tivemos uma parada técnica no Natal e isso acabou. Os feixes estão circulando novamente.

As colisões com a maior energia possível, imitando as condições no momento seguinte à criação do Universo devem ocorrer quando o colisor de hádrons alcançar sua velocidade máxima.

Cientistas de todo o mundo vão vasculhar os resultados em busca da partícula chamada bóson de Higgs, cuja existência foi prevista há três décadas pelo cientista escocês Peter Higgs para explicar os segredos da matéria no começo do Universo.

- O plano é funcionar com essas energias por 18 a 24 meses, para dar aos pesquisadores os dados que eles precisam para trabalhar.

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O LHC é a maior máquina já construída e por isso, chegou a despertar temores infundados de que poderia criar buracos negros capazes de destruir a humanidade. O aparelho foi citado no best-seller Anjos e Demônios, de Dan Brown.

Sua ativação aconteceu pela primeira vez em setembro de 2008, mas parou dez dias depois por causa do superaquecimeento no túnel circular de 27 km. O projeto atrai milhares de físicos do mundo todo e custa cerca de US$ 10 bilhões (R$ 18,1 bilhões).

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